domingo, 19 de novembro de 2017

1ª Oportunidades

CAPITULO 2.2


      Hoje em dia o Futebol é uma modalidade procurada em todo o mundo, sendo mesmo designado como o “Desporto Rei”, com milhões de crianças e jovens integrando estruturas de formação de clubes profissionais e principalmente amadores.

     Do universo de crianças e jovens, que praticam a modalidade “Rei”, um grupo muito reduzido tem a possibilidade de participar em treinos de equipas profissionais e mais tarde fazer parte das mesmas.
     
Deslocação a Cidade Desportiva
Lisboa
Relativamente a esta participação, o treinador, os pais, e/ou os dirigentes desportivos assumem um papel fundamental nas oportunidades concedidas aos jovens, bem como na continuidade ou não destes na prática desportiva. De facto, os adultos procuram insistentemente resultados imediatos, pois pensam que os jovens têm de atingir rapidamente o sucesso. No meu ponto de vista “A cultura da presa domina actualmente esta modalidade.


  O treino com jovens é desafiante, pois estes são orientados para a prática desportiva como se fossem profissionais, começando desde muito cedo a selecção de jogadores. Agrupados em escalões consoante a sua idade cronológica, os jovens mais desenvolvidos têm mais oportunidades de participar em treinos de observação/captação, promovidos pelos clubes de referência nacional ou regional, quase sempre profissionais, onde as crianças tem a oportunidade de por em prática os seus conhecimentos. 

       
Deslocação ao Seixal
A identificação e a promoção do talento efectuada em jovens futebolistas tem merecido uma atenção especial no mundo do futebol, sendo que esta política, na óptica dos clubes, trará grandes vantagens económicas
 num futuro próximo.
          Incrementando nos clubes uma gestão de recursos mais eficaz e equilibrada. Ora, a identificação de jogadores com aparente potencial numa idade mais precoce exige que tenham um tipo de treino mais especializado, acelerando deste modo o processo de preparação desportiva. Não obstante, podem surgir variados problemas no que concerne: à identificação de jovens jogadores talentosos; à subjectividade dos métodos utilizados e à indefinição que existe em torno do talento.

   
Jogo pelo SCP
Neste ponto fulcral, a toma de decisão deve sempre pertencer aos pais do atleta que tem a obrigação e o dever de defender o superior interesse do jovem, em detrimento por vezes da abordagem dos clubes.
     
     Neste enquadramento o Henrique Alves começou a receber convites para a realização de treinos fora do local habitual da actividade desportiva. Clubes do distrito de Lisboa manifestaram o interesse em ver o atleta nos respectivos centros de formação. A primeira deslocação foi ao Grupo Desportivo Estoril Praia, clube que vem acompanhando o jogador desde os seus 6 anos de idade. 


Cabe salientar favoravelmente que o G. D. Estoril Praia possui uma capacidade extraordinária e diferenciadora dos restantes clubes visitados, de conseguir equilibrar a proximidade, acolhimento e gestão dos seus atletas e atletas em observação como o Henrique Alves, com a exigência, rigor e profissionalismo dos ditos "grandes" de Lisboa.
Centro de formação G.D.Estoril Praia

O a vontade que o atleta tem demonstrado, é prova disso, visto o mesmo não formar parte da estrutura de formação do clube. Mais recentemente no início da temporada 2017-2018 foi acordado o Henrique deslocar-se una vez por semana para frequentar os treinos dos sub 9, futebol 7.



     Experiência altamente gratificante e de extraordinária importância para o mesmo conhecer outras realidades. O desafio que o Henrique tinha pela frente, treinos combinados no Estoril e em Torres Vedras passado pouco tempo, revelou-se uma carga demasiada pesada para um miúdo de 8 anos. Assim sendo, esta janela de oportunidade terá de esperar mais um pouco.

         

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