Como referi no artigo de opinião anterior, o Henrique Alves (com oito anos) tinha sido referenciado por vários clubes do distrito de Lisboa e inclusive tinha começado a frequentar o Centro de Formação do Grupo Desportivo Estoril Praia.
O “franzino” foi surpreendendo tudo e todos, enquanto a Academia do Sintrense nas pessoas dos treinadores João Luís, João Correia, Gonçalo e Rafael o ajudavam a potenciar o talento que, em boa verdade, cedo lhe anteciparam.
“A minha amiga” como o Henrique acostuma referir-se à bola, foi sempre
uma fiel companheira de viagem, sempre com a bola nos pés e na cabeça, fosse no
jardim, no alpendre, no quarto, pela sala ou nas refeições debaixo da mesa da
cozinha.
O Henrique Alves sempre muito apegado à família, sobretudo à mãe Carla, "Só
pensas em futebol", diziam-lhe ela e os amigos, aos quais sempre
respondia, “É o que eu gosto”.
Na presente temporada (2018/2019) e já feitos os nove anos,
em jogo de preparação entre as equipas do SCUT Torreense vs Sport União
Sintrense, o miúdo “magricelas” e “franzino”
deu nas vistas.
E de tanto gostar que a relação foi ficando séria, a tal ponto que o
caminho que foi sendo trilhado o levou até a Vila de Sintra, património da
Humanidade.
Numa altura em que os pais do pequeno Henrique tinham de fazer qualquer
coisa como quinhentos quilómetros por semana, entre Torres Vedras e Sintra,
para que o miúdo pudesse treinar e jogar numa equipa que lhe proporcionou umas
condições adequadas para que o caminho que escolheu não se visse afectado pela
distância ao centro metropolitano da capital do pais.
O “franzino” foi surpreendendo tudo e todos, enquanto a Academia do Sintrense nas pessoas dos treinadores João Luís, João Correia, Gonçalo e Rafael o ajudavam a potenciar o talento que, em boa verdade, cedo lhe anteciparam.
Nem sempre fácil, nem sempre simples, a estrada que escolhemos percorrer
nunca é uma “via rápida”. A opção de mudar de clube implicou uma “logística”
familiar muito bem sincronizada. Onde a avó paterna ficou encarregue de
deslocar o “magricelas” da escola até ao local de trabalho do pai, que fica a
meio caminho de Sintra.
“Ao fim de seis meses, fazia aquela viagem tantas vezes que tinha todas
as voltas, cruzamentos e semáforos memorizados”, dizia o puto.
"Te farei entender e te ensinarei o caminho que tens de percorrer; sob ti fixarei o meu olhar" Salmos 32:8
"Te farei entender e te ensinarei o caminho que tens de percorrer; sob ti fixarei o meu olhar" Salmos 32:8
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